quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Match lança álbum de estreia no festival

Nisgoski, Matheus e Val: Match

Groove é o foco de Match, projeto liderado por Matheus Duarte ao lado de Val Ofílio, na bateria, e André Nisgoski, no baixo. Som feito por gente que vive de disso desde sempre. Basicamente é música pra dançar, mas cada composição conta uma história que poderia ser sua! Flerta com o eletrônico e com o vintage, criando equilíbrio entre esses elementos. As guitarras setentistas contrastam e se completam com os samplers e sintetizadores. O primeiro disco será lançado em Novembro de 2010 junto com o videoclipe da faixa “Enchendo a Barriga de Som”.

www.myspace.com/mathduarte

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Confira os horários das atrações do festival

Programação

12h00  Blindagem – Curitiba (PR)
12h45  Giovanni Caruso e o Escambau – Curitiba (PR)
13h30  Colaterall – Curitiba (PR)
14h15  Cosmonave – Curitiba(PR)
15h00  Match – Curitiba (PR)
15h45  Mordida – Curitiba (PR)
16h30  Cabaret – Rio de Janeiro (RJ)
17h15  Dissonantes – Curitiba (PR)
18h00  Terminal Guadalupe – Curitiba (PR)
18h45  A Inimitável Fábrica de Jipes – Maringá (PR)
19h30  Los Porongas – Rio Branco (AC)
20h15  Violins – Goiânia (GO)
21h00  Anacrônica – Curitiba (PR)

Anacrônica encerra primeira edição do Panelaço

Gordo, Bruno, Sandra e Marcelinho: Anacrônica

O cineasta François Truffaut (1932-1984) esperava duas coisas de um diretor: que fosse, de fato, um artista, e que tivesse ambição. “Deus e os loucos” (Independente, 2009), álbum de estréia do Anacrônica, cumpre as duas expectativas. Morda ou assopre, o rock muitíssimo bem tocado – e nunca diluído – pelo quarteto curitibano ainda vai além. O fim da década tem, enfim, sua trilha sonora urbana, graças a Sandra Piola (voz), Bruno Sguissardi (guitarra e voz), Marcelinho (baixo) e Marcelo Bezerra “Gordo” (bateria).

Em março de 2010 o Anacrônica abriu o show da escocesa Franz Ferdinand em São Paulo. Segundo a coluna de Mônica Bergamo, do jornal “Folha de S. Paulo”, foram mais de 200 mil indicações de fãs no site da turnê do Franz Ferdinand. A banda foi a escolhida entre 22 mil bandas, pelos próprios escoceses para a abertura do show.

Em novembro de 2009 o quarteto foi convidado para participar de um dos maiores festivais de música pop do Brasil, o Lupaluna, que aconteceu em Curitiba reunindo 20 mil pessoas em média nos dois dias. A Anacrônica foi a única banda independente a tocar no palco principal do evento dividindo a noite com os maiores nomes da atual música popular brasileira.

Em setembro de 2009, o primeiro single “Eles me querem assim” foi indicado pela Revista Rolling Stone na sessão “Ouça Também”, que decretou: “A faixa é guiada pela voz marcante de Sandra Piola em uma levada meio blues e cheia de camadas instrumentais. No meio vira uma bossinha maliciosa que logo desemboca numa catarse sonora.” A música entrou no Hotlist do site da revista e vem sendo executada em várias rádios do país. O videoclipe do single já está sendo veiculado na MTV Brasil. As viagens para Sul e Sudeste são rotina para a Anacrônica. “Está acontecendo como a gente sempre imaginou, aos poucos, e em função do empenho da banda e da força dos nossos sonhos”, comenta Sandra. Os sonhos têm nomes. São as canções de “Deus e os loucos”, como “O que será”, “Um Adeus” e “Vestígios”, além da já clássica faixa-título.

O álbum, lançado em junho de 2009, tem riff, quebradeira, groove, refrão, e, principalmente, verdade. “Gravar este álbum nos transformou, tanto do ponto de vista artístico quanto pessoal”, admite Gordo. Da pré-produção à finalização, mais de um ano se passou. A ansiedade do Anacrônica só foi contida pela convicção do resultado. Coube ao rigor do produtor Tomás Magno (Detonautas, Skank, Terminal Guadalupe) ajudar o quarteto a equilibrar influências de Supergrass, Cardigans, Red Hot Chili Peppers, MGMT, Butter, Raul Seixas, Legião Urbana e Beatles, o consenso interno.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Confira as canções de Ivo Rodrigues que terão versões no festival

Giovanni Caruso e o Escambau – “Gaivota”
Colaterall – “Rapidamente”
Cosmonave – “Loba da estepe”
Match – “Marinheiro”
Mordida – “Não posso ver”
Cabaret – “Palavras”
Dissonantes – “Se eu tivesse”
Terminal Guadalupe – “Dias Incertos”
A Inimitável Fábrica de Jipes – “Volto na primavera”
Los Porongas – “Cheiro do Mato”
Violins – “Legião de Anjos”
Anacrônica – “Hoje”

domingo, 10 de outubro de 2010

Ivo (com viola) e integrantes da Blindagem, todos nus, em show de 1978 no TUC

Novo festival homenageia Ivo Rodrigues
Panelaço faz do TUC o palco das bandas independentes na Corrente Cultural

 O ex-vocalista da banda curitibana Blindagem, Ivo Rodrigues (1949-2010), é o homenageado da primeira edição do Panelaço, incluído na programação da Corrente Cultural de Curitiba. O festival está marcado para o dia 6 de novembro, a partir das 12 horas, no Teatro Universitário de Curitiba (TUC), com 13 bandas.

 A homenagem também se estenderá aos shows. As bandas convidadas vão apresentar canções compostas por Ivo Rodrigues. “Preferia que meu pai tivesse esse reconhecimento em vida, mas a família se sente honrada e muito feliz com a lembrança”, diz o músico Ivan Rodrigues, filho do homenageado, e um dos curadores do Panelaço.

 O festival, aliás, surgiu como tributo. Quem conta como tudo começou é o jornalista e músico Dary Jr.: “No velório do Ivo, encontrei vários colegas de outras bandas e sugeri que fizéssemos um show em homenagem a ele. A ideia era fazer a homenagem no TUC e convencer as autoridades a colocar o nome do Ivo no teatro. Virou algo bem maior”.

 A ideia cresceu assim que os produtores culturais Getulio Guerra e Beth Capponi entraram no projeto. Ivan também foi chamado para ajudar e o resto é história. A Fundação Cultural de Curitiba soube da iniciativa e procurou os organizadores do festival para assegurar apoio. Isso possibilitou melhorar as condições técnicas do festival e convidar bandas de outros estados.

 Os organizadores querem tornar o Panelaço um evento permanente no calendário cultural da cidade, sempre com uma homenagem aos artistas que construíram suas carreiras a partir de Curitiba e do Paraná. Para 2011, a intenção é homenagear o maestro Waltel Branco.