quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Cabaret adianta novas canções no Panelaço

Os cariocas do Cabaret: um dos melhores shows do rock nacional


Fundado em 2004, o Cabaret surgiu das cinzas do Glamourama. Influenciado no som pelo rock dos anos 70 e 90 e na atitude pelos artistas glam dos anos 70 (David Bowie, Queen, T. Rex e Ney Matogrosso), a banda lançou seu primeiro álbum em 2007, "Cabaret", pelo selo Rastropop Records. Com esse disco, a banda excursionou por mais de 10 capitais do país, passando por festivais importantes da música alternativa, como MADA (Natal), Calango (Cuiabá), Se Rasgum (Belém), Ruído (Rio) e aparecendo em programas como o de Jô Soares, o Trama Virtual (Multishow) e Código MTV.

Em 2011, a banda se prepara para lançar seu novo disco, "A Paixão Segundo Cabaret", em que o glam sai de cena, mas a teatralidade continua. O álbum conta a história de Dontlov, um homem que se negou ao amor até encontrar uma mulher da qual ele não poderá escapar.

Gravado na Toca do Bandido, com produção de Iuri Freiberger (Tom Bloch, Frank Jorge, AMP), o disco conta com a participação de Ney Matogrosso no dueto "Dentro de Você".

É com esse show que a formação da banda (Márvio dos Anjos, voz; Marcelo Caldas, baixo; Felipe Aranha e Melvin Ribeiro, guitarras; e Marcos Hermes, bateria) começa a década de 10, com canções e rocks que falam das etapas de uma paixão trágica.



Colaterall representa o hardcore no Panelaço

Colaterall prepara show só com músicas novas


O Colaterall nasce da idéia de cinco amigos que sempre se encontravam pelos palcos independentes curitbanos , que tocavam em bandas diferentes e queriam fazer um som sem grandes pretensões mas com muita sinceridade, fugindo dos rótulos das suas bandas de origem. Assim surge o Colaterall, no início de 2008. Apesar de ser formada por músicos experientes da cena curitibana com Vini Zampieri (guitarra), Tiago (vocal), Rafael Sem Freios (bateria), Mauricio Albiero (guitarra) e Rafael Sapo (baixo), o Colaterall teve início devido à amizade dos integrantes e, claro, uma grande identificação nas influências.

Fugir dos clichês e modismos atuais com maturidade e sinceridade, esse é o objetivo do Colaterall. Influenciada principalmente pelo hardcore californiano – de Bad Religion a Rise Against, com as sacadas inteligentes e sarcásticas das bandas nacionais dos anos 80 – como Titãs, Paralamas e Ultraje a Rigor, as composições, encabeçadas principalmente por Vini Zampieri (ex-Sugar Kane) transbordam essas referencias de maneira original e madura.

Ao longo desses mais de dois anos de estrada, o Colaterall lançou dois EP`s, ambos gravados no home Studio do baterista Rafa Sem Freios de maneira totalmente independente e simples. No final de 2008 veio o seu primeiro EP, chamado “Veio, feio, emo, gordo e pobre”. Foram gravadas 8 músicas mas apenas 6 fazem parte do material.Tudo isso foi registrado pelo baixista, Rafa Sapo, que produziu um documentário, também independente sobre o processo de gravação.  Neste mesmo ano o Colaterall participou de alguns shows e abriu para a banda californiana No Use for a Name. Na metade de 2009 foi gravado outro Ep, este sem nome contendo 3 músicas.

Atualmente o Colaterall está em processo de finalização do primeiro material produzido e gravado num grande estúdio da capital paranaense e mostrará de verdade a qualidade da banda. Em breve novas músicas no site oficial.

Web site:

Documentário:

Produção do novo EP:

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Los Porongas antecipa novo disco no Panelaço

O quarteto Los Porongas é de Rio Branco (AC), mas vive em São Paulo


A banda que colocou o Acre no mapa da música pop brasileira começou sua trajetória em 2003 quando Diogo Soares (letras e voz), João Eduardo (guitarra, teclado, efeitos), Márcio Magrão (baixo) e Jorge Anzol (bateria) passaram a tocar juntos. O grupo logo chamou atenção da crítica especializada e se firmou como um dos mais talentosos e promissores nomes da nova safra do rock independente nacional, depois de apresentações aclamadas no circuito de festivais independentes.
                        
Seu CD de estréia, lançado em 2007 pelo selo Senhor F, foi gravado e produzido por Philippe Seabra (Plebe Rude). O disco figurou em dezenas de listas dos grandes lançamentos do ano, com destaque para a indicação entre os 25 melhores álbuns de 2007, na revista Rolling Stone. Folha de São Paulo, Estadão, O Globo e o Jornal do Brasil são outros veículos que já atestaram o rock amazônico dos Los Porongas.

A excelência artística da banda já foi reconhecida pelo público de diversas cidades brasileiras, por várias instituições culturais e por artistas consagrados como Fernanda Takai (Pato Fu), Bruno Gouveia (Biquini Cavadão), Pitty, Nilson Chaves, João Donato, entre outros.

Em 2008, lançaram seu primeiro DVD, lançado através da série Toca Brasil do Instituto Itaú Cultural. O trabalho mostra a trajetória da banda, suas influências e sua visão da cena musical independente através de depoimentos dos seus integrantes e de pessoas que fazem parte de sua história. O DVD foi lançado em rede nacional no programa Altas-Horas da Rede Globo e na Chopperia do SESC Pompéia (SP).
   
Ainda em 2008, a banda foi selecionada pelo BNDS para apresentar o show Tributo a Chico Mendes, no Rio de Janeiro, com participação do ex-guitarrista da Legião Urbana, Dado Villa-Lobos.

Há quase três nos residindo em São Paulo, o grupo prepara o lançamento de seu aguardado segundo álbum para o primeiro semestre de 2011, depois de ter sido contemplada pelo Projeto Pixinguinha em 2009.


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Match lança álbum de estreia no festival

Nisgoski, Matheus e Val: Match

Groove é o foco de Match, projeto liderado por Matheus Duarte ao lado de Val Ofílio, na bateria, e André Nisgoski, no baixo. Som feito por gente que vive de disso desde sempre. Basicamente é música pra dançar, mas cada composição conta uma história que poderia ser sua! Flerta com o eletrônico e com o vintage, criando equilíbrio entre esses elementos. As guitarras setentistas contrastam e se completam com os samplers e sintetizadores. O primeiro disco será lançado em Novembro de 2010 junto com o videoclipe da faixa “Enchendo a Barriga de Som”.

www.myspace.com/mathduarte

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Confira os horários das atrações do festival

Programação

12h00  Blindagem – Curitiba (PR)
12h45  Giovanni Caruso e o Escambau – Curitiba (PR)
13h30  Colaterall – Curitiba (PR)
14h15  Cosmonave – Curitiba(PR)
15h00  Match – Curitiba (PR)
15h45  Mordida – Curitiba (PR)
16h30  Cabaret – Rio de Janeiro (RJ)
17h15  Dissonantes – Curitiba (PR)
18h00  Terminal Guadalupe – Curitiba (PR)
18h45  A Inimitável Fábrica de Jipes – Maringá (PR)
19h30  Los Porongas – Rio Branco (AC)
20h15  Violins – Goiânia (GO)
21h00  Anacrônica – Curitiba (PR)

Anacrônica encerra primeira edição do Panelaço

Gordo, Bruno, Sandra e Marcelinho: Anacrônica

O cineasta François Truffaut (1932-1984) esperava duas coisas de um diretor: que fosse, de fato, um artista, e que tivesse ambição. “Deus e os loucos” (Independente, 2009), álbum de estréia do Anacrônica, cumpre as duas expectativas. Morda ou assopre, o rock muitíssimo bem tocado – e nunca diluído – pelo quarteto curitibano ainda vai além. O fim da década tem, enfim, sua trilha sonora urbana, graças a Sandra Piola (voz), Bruno Sguissardi (guitarra e voz), Marcelinho (baixo) e Marcelo Bezerra “Gordo” (bateria).

Em março de 2010 o Anacrônica abriu o show da escocesa Franz Ferdinand em São Paulo. Segundo a coluna de Mônica Bergamo, do jornal “Folha de S. Paulo”, foram mais de 200 mil indicações de fãs no site da turnê do Franz Ferdinand. A banda foi a escolhida entre 22 mil bandas, pelos próprios escoceses para a abertura do show.

Em novembro de 2009 o quarteto foi convidado para participar de um dos maiores festivais de música pop do Brasil, o Lupaluna, que aconteceu em Curitiba reunindo 20 mil pessoas em média nos dois dias. A Anacrônica foi a única banda independente a tocar no palco principal do evento dividindo a noite com os maiores nomes da atual música popular brasileira.

Em setembro de 2009, o primeiro single “Eles me querem assim” foi indicado pela Revista Rolling Stone na sessão “Ouça Também”, que decretou: “A faixa é guiada pela voz marcante de Sandra Piola em uma levada meio blues e cheia de camadas instrumentais. No meio vira uma bossinha maliciosa que logo desemboca numa catarse sonora.” A música entrou no Hotlist do site da revista e vem sendo executada em várias rádios do país. O videoclipe do single já está sendo veiculado na MTV Brasil. As viagens para Sul e Sudeste são rotina para a Anacrônica. “Está acontecendo como a gente sempre imaginou, aos poucos, e em função do empenho da banda e da força dos nossos sonhos”, comenta Sandra. Os sonhos têm nomes. São as canções de “Deus e os loucos”, como “O que será”, “Um Adeus” e “Vestígios”, além da já clássica faixa-título.

O álbum, lançado em junho de 2009, tem riff, quebradeira, groove, refrão, e, principalmente, verdade. “Gravar este álbum nos transformou, tanto do ponto de vista artístico quanto pessoal”, admite Gordo. Da pré-produção à finalização, mais de um ano se passou. A ansiedade do Anacrônica só foi contida pela convicção do resultado. Coube ao rigor do produtor Tomás Magno (Detonautas, Skank, Terminal Guadalupe) ajudar o quarteto a equilibrar influências de Supergrass, Cardigans, Red Hot Chili Peppers, MGMT, Butter, Raul Seixas, Legião Urbana e Beatles, o consenso interno.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Confira as canções de Ivo Rodrigues que terão versões no festival

Giovanni Caruso e o Escambau – “Gaivota”
Colaterall – “Rapidamente”
Cosmonave – “Loba da estepe”
Match – “Marinheiro”
Mordida – “Não posso ver”
Cabaret – “Palavras”
Dissonantes – “Se eu tivesse”
Terminal Guadalupe – “Dias Incertos”
A Inimitável Fábrica de Jipes – “Volto na primavera”
Los Porongas – “Cheiro do Mato”
Violins – “Legião de Anjos”
Anacrônica – “Hoje”

domingo, 10 de outubro de 2010

Ivo (com viola) e integrantes da Blindagem, todos nus, em show de 1978 no TUC

Novo festival homenageia Ivo Rodrigues
Panelaço faz do TUC o palco das bandas independentes na Corrente Cultural

 O ex-vocalista da banda curitibana Blindagem, Ivo Rodrigues (1949-2010), é o homenageado da primeira edição do Panelaço, incluído na programação da Corrente Cultural de Curitiba. O festival está marcado para o dia 6 de novembro, a partir das 12 horas, no Teatro Universitário de Curitiba (TUC), com 13 bandas.

 A homenagem também se estenderá aos shows. As bandas convidadas vão apresentar canções compostas por Ivo Rodrigues. “Preferia que meu pai tivesse esse reconhecimento em vida, mas a família se sente honrada e muito feliz com a lembrança”, diz o músico Ivan Rodrigues, filho do homenageado, e um dos curadores do Panelaço.

 O festival, aliás, surgiu como tributo. Quem conta como tudo começou é o jornalista e músico Dary Jr.: “No velório do Ivo, encontrei vários colegas de outras bandas e sugeri que fizéssemos um show em homenagem a ele. A ideia era fazer a homenagem no TUC e convencer as autoridades a colocar o nome do Ivo no teatro. Virou algo bem maior”.

 A ideia cresceu assim que os produtores culturais Getulio Guerra e Beth Capponi entraram no projeto. Ivan também foi chamado para ajudar e o resto é história. A Fundação Cultural de Curitiba soube da iniciativa e procurou os organizadores do festival para assegurar apoio. Isso possibilitou melhorar as condições técnicas do festival e convidar bandas de outros estados.

 Os organizadores querem tornar o Panelaço um evento permanente no calendário cultural da cidade, sempre com uma homenagem aos artistas que construíram suas carreiras a partir de Curitiba e do Paraná. Para 2011, a intenção é homenagear o maestro Waltel Branco.